Ele: Louca!
Ela: Original. Prefiro assim.
Ele: Mas louca também.
Ela: Mas "louca" faz parte apenas de uma parte de mim.
Ela: Original. Prefiro assim.
Ele: Mas louca também.
Ela: Mas "louca" faz parte apenas de uma parte de mim.
De poetas e de loucos todos temos um pouco!
Não é verdade?!
Como sou por causas solidárias hoje deixo aqui uma que podem facilmente aderir.
Ora vejam lá o miminho!!!
Muito calor em Julho!!...Tanta saúde Jasuuus!!!
Ora vejam lá o miminho!!!
Muito calor em Julho!!...Tanta saúde Jasuuus!!!
Assim. Apenas e só assim. Como se tivesse um interruptor, ou uma tecla delete. Era bom, oh se era!...
Este 31 não vou pedir 12 desejos como faço todos os anos. Este 31 vou pedir para esquecer e deixar ir o que já não faz falta.
Este 31 vou pedir coragem para deixar ir o que teimo em lembrar.
...Passamos uma vida a desperdiçar a vida...
...tem coisas boas.
Assim numa onda mais materialista mas também necessária, encontrei por aqui este passatempo e participei.
Vocês já conhecem?! Termina amanhã! Vão lá espreitar vão!
Assim numa onda mais materialista mas também necessária, encontrei por aqui este passatempo e participei.
Vocês já conhecem?! Termina amanhã! Vão lá espreitar vão!
Há uns dias que ando nisto, nesta coisa de pensar sobre o ano que está quase a acabar. E digo-vos... que merda de ano!!
Vamos então ao balanço.
De boa verdade que se iniciou com duas situações pendentes e que nem para a frente nem para trás, situações essas que são uma parte muito grande da minha vida, trabalho e relacionamento amoroso. No trabalho havia uma ida para o estrangeiro para continuação de projecto já iniciado em 2012, contudo não havia data certa de regresso e a espera foi longa o que me condicionou em termos económicos principalmente e atrasou muitos outros aspectos. No relacionamento, havia um desgaste enorme e toda uma crença pode-ser-que-desta-dê, prolongou-se por demasiado tempo e sei que me magoei assim como magoei a outra pessoa e até terceiros.
Nos últimos meses tenho vivido uma situação que também é nova para mim, a possibilidade eminente de perder de vez alguém que tanto gosto.
O que tenho de retirar desta última situação é que essa eminência acontece todos os dias, a qualquer um que goste, agora ter de lidar com a perda definitiva e entender que a vida tem ciclos e saber lidar com eles da melhor forma possível isso já é completamente diferente.
Não consigo viver aquela máxima "Carpe Diem" na plenitude mas hoje sei que já a vivo de outra forma, há já um ligar muito mais ao que é realmente importante.
Esta minha versão Carpe Diem faz com que as outras duas situações tenham o valor que têm de ter, nem mais nem menos. Uma implica a minha sobrevivência financeira e possibilidade de ter materialmente o mínimo, sim porque se já era minimalista agora muito mais. A outra envolve sentimentos, que ainda estão a ser assimilados, coisas que aparecem como respostas e que na altura não entendia, mas no geral sei que fiz o melhor para mim e também para a outra pessoa.
Deste ano todo o "sumo" retirado em conquistas em metas é pouco, mas em aprendizagens dá para litros e litros de limonada!
Por isso, e porque mesmo assim acredito no Pai Natal, obrigada por toda esta limonada, é azeda mas tenho deitado o pouco açúcar que tinha, a que sobra estou a processar tipo em tubo concentrado de limonada (patente a registar!!) para futuras necessidades.
Agora se me permites Pai Natal, gostava de deixar o meu pedido, que 2014 me traga sumo de maracujá, só para irmos variando sim?! Que é assim como quem diz, um trabalho, porque o resto faço eu.
É assim que me sinto nestes dias, pequena a tentar mover algo grandioso mas muito frágil.
Não quer dizer que seja menos bom, é desafiante, pelo menos hoje.
Sei que este "grito" vai ser mudo, pois nada mudará depois de escrever este texto, acho que nem sequer uma réstia de alívio encontrarei, mas talvez, apenas talvez me impeça de me passar de vez, de desistir de vez.
Estou fartinha destas frases e conselhos feitos, algo do género: tudo vai melhorar vais ver, deixa lá vais conseguir, pois isto com a crise está mau... e coisas fofinhas assim.
Bem sei que é uma forma de animar, de conforto, mas para mim não há conforto algum nestas frases!
Quase que estrangulo alguém quando me dizem que tenho de arriscar, ou que tenho de ser forte. A sério??!... Arriscar??! Forte?... Pois não me devem conhecer mesmo e muito menos a minha história, quer passada quer presente.
Não me lembro de ter uma vida "fácil" ou uma vida na qual não tivesse de lutar. Sem me vitimizar porque isso também nunca foi o meu forte, mas desde bem novinha que tenho de ser forte e se não arrepio caminho mais ninguém o faz por mim.
E mesmo perante esta viagem ao passado que faço não entendo como, como é que neste momento estou como estou?! Não consigo entender o que fiz mal, onde errei tanto para agora a única solução ser sobreviver, não viver, apenas sobreviver.
Será que fiz mal ter seguido a consciência e os meus valores profissionais? Será que fiz mal quando achei ser o momento para colocar um pouco de parte o trabalho e apostar numa família que não chegou a ser? E porque é que agora não consigo erguer-me e continuar caminho?
Como é que posso arriscar se não tenho nada a arriscar nem como arriscar?
Sinto mesmo que tem sido apenas o manter-me à superfície o tempo necessário para não afogar de vez. Mas também sinto que cada vez mais permaneço debaixo de água, sem força para continuar a boiar, sem força para vir respirar.
"Mudar uma coisa consiste, muitas vezes, em não mudar uma coisa. Mudar uma coisa consiste, muitas vezes, em mudares-te uma coisa.
Ou várias coisas.
Se não consegues mudar o que vês: muda como o vês."Pedro Chagas Freitas
Ou várias coisas.
Se não consegues mudar o que vês: muda como o vês."Pedro Chagas Freitas
Não estou com nenhum espírito natalício este ano... E é algo anormal em mim visto que é a festividade que mais gosto, que mais "vivo".
Sou daquelas que muito antes já anda a cantar canções de Natal, adoro decorar a casa, adoro pensar nas iguarias natalícias que vou fazer, enfim sou daquelas mesmo mesmo loucas pelo Natal. Mas este ano estou apática perante árvores, decorações, bandas sonoras, doces e coisas do género...
Será porque este ano estou um bocado descrente no Pai Natal?...
Dou por mim a vaguear em ti
Sem te ter mas tendo-te
A sentir-te o sabor
O toque
O calor
Consigo percorrer cada milímetro
De ti
Sem te tocar.
Sinto os teus cabelos nos meus dedos
Passo-os na linha da tua orelha
Desço pelo pescoço
Arrepias-te
E a tua pele pede-me mais
Dar-te-ei ou recuso maliciosamente?
Na tentativa de me conter, esperar
Quero-te tanto
...
Vais ter de esperar para saber o desfecho.
Arriscar!!
As dúvidas fazem parte, fazem sempre parte de nós, por mais que mudemos teremos sempre dúvidas.
A diferença é ter dúvidas e agir ou ter dúvidas e paralisar.
As dúvidas fazem parte, fazem sempre parte de nós, por mais que mudemos teremos sempre dúvidas.
A diferença é ter dúvidas e agir ou ter dúvidas e paralisar.